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Nariz de cera

anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.

anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.

Nariz de cera

13
Set22

and so on

Cecília

Os principais líderes mundiais não vão ser ‘forçados’ a apanhar o autocarro para o funeral da rainha Isabel II na próxima segunda-feira, revelou esta terça-feira o tabloide britânico ‘Daily Mail’ – Joe Biden, Emmanuel Macron e o imperador japonês Nahurito estão entre as personalidades que devem receber isenções por “razões de segurança”. O presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, o presidente italiano Sergio Matarella, Justin Trudeau, do Canadá, e o israelita Isaac Herzog também podem ser isentos.

São esperados representantes de todo o mundo na capital britânica, tratando-se de uma operação de logística complexa para as autoridades que, segundo o jornal norte-americano ‘POLITICO’, e foi pedido aos líderes estrangeiros para utilizarem, “se possível”, voos comerciais, evitando deslocações em aparelhos privados. O uso de helicópteros “deve ser afastado”, assim como a utilização de viaturas pessoais: os dirigentes de todo o mundo devem ser transportados para Westminster em autocarros, de acordo com documentos do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.

Mas uma fonte do Governo britânico esclareceu a situação ao ‘The Times’, frisando que não seria apropriado pedir aos líderes do G7 que “apanhassem o autocarro”.

in https://multinews.sapo.pt/noticias/alguns-lideres-mundiais-nao-vao-ser-forcados-a-usar-o-autocarro-para-o-funeral-da-rainha-isabel-ii-biden-macron-ou-trudeau-estao-entre-as-excecoes/

 

 

13
Set22

the queen is dead, salute the entire truth

Cecília

From Kenya and Nigeria to South Africa and Uganda, Queen Elizabeth's death met with an outpouring of official condolences, mourning and memories of her frequent visits to Africa during her seven decades on the throne.

 

But the British monarch's passing also revived a sensitive debate over Africa's colonial past.

[...]

many Africans reflected more on the tragedies from colonial times, including events that occurred in the first decade of her rule.

Kenya gained independence from Britain in 1963, after an eight-year-long rebellion that left at least 10,000 people dead.

Britain agreed in 2013 to compensate over 5,000 Kenyans who had suffered abuse during the Mau Mau revolt, in a deal worth nearly 20 million pounds ($23 million).


"The Queen leaves a mixed legacy of the brutal suppression of Kenyans in their own country and mutually beneficial relations," The Daily Nation, Kenya's biggest newspaper, wrote in a weekend editorial.

Elizabeth was visiting Kenya in 1952 when her father died and she became queen.

"What followed was a bloody chapter in Kenya’s history, with atrocities committed against a people whose only sin was to demand independence."

"While the ties with Britain have been useful, it is difficult to forget those atrocities."

[...]

As part of recent restorations for the past, Nigeria and neighbouring Benin have seen the return from Britain and France of the first of thousands of artefacts plundered during colonial times.

Nigeria's so-called Benin Bronzes -- 16th to 18th century metal plaques and sculptures -- were looted from the palace of the ancient Benin Kingdom and ended up in museums across the US and Europe.


Nigeria's Buhari said the country's history "will never be complete without a chapter on Queen Elizabeth II".

While some praised her role leading up to Nigeria's independence, others pointed out she was head of state when Britain supported Nigerian army during the country's civil war.

More than one million people died between 1967-1970, mostly from starvation and disease, during the conflict after ethnic Igbo officers declared independence in the southeast.

"If anyone expects me to express anything but disdain for the monarch who supervised a government sponsored genocide...you can keep wishing upon a star," Nigerian-born US-based professor Uju Anya said, in a Twitter reference to the Biafra war that triggered fierce debate on social media.

Similar mixed reactions were expressed in South Africa, where President Cyril Ramaphosa called her an "extraordinary" figure.

But the opposition Economic Freedom Fighters or EFF movement was more dismissive, recalling decades of apartheid, in which Britain, the former coloniser, was often passive.

"We do not mourn the death of Elizabeth, because to us her death is a reminder of a very tragic period in this country and Africa's history," EFF said in a statement.

 

https://www.france24.com/en/live-news/20220912-queen-s-death-ignites-debate-over-africa-s-colonial-past

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15
Mar22

bufarinheiros

Cecília

Vagueio de casa em casa como os frades da Idade Média que enganavam as raparigas e as mulheres casadas com contas e baladas. Sou um viajante, um bufarinheiro, pagando com uma caução a hospitalidade que me oferecem; sou um convidado fácil de agradar; alguém que ora dorme no melhor quarto da casa, na cama de dossel, ora passa a noite no estábulo, deitado num molho de feno. Não me importo com as pulgas, o mesmo se passando com o toque da seda. Tenho uma percepção demasiado clara da perenidade da vida e das tentações que a caracterizam para impor proibições. Apesar de tudo, não sou tão tolerante como vos pareço

 

Virginia Woolf – As Ondas (1931)

Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)

 

 

21
Fev22

vergonhas [não tão] alheias I

Cecília

Uma pesquisa ilustra bem a resistência dos estereótipos à evidência e, das diferentes situações que envolvia, salientamos duas: uns participantes eram confrontados com fotografias de um grupo de pessoas negras, bem vestidas, descritas num pequeno texto como tendo obtido sucesso na vida; outros participantes eram confrontados com fotografias das mesmas pessoas negras, mas agora vestidas de forma simples e descritas como tendo fracassado na vida. Era pedido aos participantes que avaliassem a cor dos membros de cada um dos grupos, num contínuo de mais negro a mais branco. Os resultados foram claros: as pessoas que apareciam bem vestidas nas fotografias e no cenário de sucesso foram percebidas como mais brancas do que as vestidas de forma simples. Das diferenças de sucesso os participantes inferiram diferenças de cor. Ao que parece, quando a realidade não confirma o estereótipo, mudamos a (perceção da) realidade para manter o estereótipo. 

 

Jorge Vala  – Racismo, Hoje, Portugal em Contexto Europeu (2021)

Fundação Francisco Manuel dos Santos, Jorge Vala (2021)

 

 

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