hush!
Não pertenço à rua - não, observo-a. É assim que os indivíduos se isolam.
Virginia Woolf – As Ondas (1931)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
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anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
Não pertenço à rua - não, observo-a. É assim que os indivíduos se isolam.
Virginia Woolf – As Ondas (1931)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
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... não preciso de palavras nem de nada arrumadinho [...]
«O silêncio é bem melhor; a chávena de café, a mesa. É bem melhor sentar- -me sozinho, como uma gaivota solitária que se empoleira num poste e abre as asas a todo o comprimento.
Virginia Woolf – As Ondas (1931)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
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Ninguém me estendeu a mão mas o silêncio é cordial.
António Ramos Rosa in MORADIA - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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no silêncio do azul
António Ramos Rosa in VINTE POEMAS PARA ALBANO MARTINS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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Todo o mundo é música de água ou transparência.
A inteligência é o sabor completo do silêncio.
Onde estamos é a insondável delicadeza de uma estrela.
A criança está com a mãe numa nebulosa dourada.
[...]
Todo o nosso saber é uma ignorância fértil.
O ritmo das nuvens ordena as nossas mesas.
António Ramos Rosa in O TEMPO - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
imagens: Cecília Carneiro
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O sol repousa sobre os teus ombros, sobre as folhas
que te inundam, os teus pensamentos deslizam como a água
e há um silêncio há uma ferida há uma sombra que passa
António Ramos Rosa in CORPO NA CLAREIRA - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
António Ramos Rosa in A FESTA DO SILÊNCIO - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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Avanço através de um caos silencioso.
[...]
É vazio o princípio do princípio.
A possibilidade de nascer é o desejo que nasce.
Esquecer, viver.
António Ramos Rosa in UM DISCURSO TRANSPARENTE - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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há uma clara diferença temporal entre Portugal e os restantes países europeus que sofreram a II Guerra Mundial no que toca ao despertar do debate em torno da ideia de raça e das desigualdades com base nessa mesma ideia. O silêncio demasiado longo em torno destas questões, a falta de informação e de categorias mentais para as discutir, a reduzida investigação empírica e a ilusão de que nunca houve nem há racismo em Portugal, tornam esse debate, ainda hoje, demasiadas vezes, um escândalo, acompanhado de um espanto coletivo que confrange. Este espanto de hoje olha para a norma do antirracismo como se fosse uma comoção deslocada no tempo, um extremismo talvez mesmo perigoso, inimigo da liberdade de expressão.
Jorge Vala – Racismo, Hoje, Portugal em Contexto Europeu (2021)
Fundação Francisco Manuel dos Santos, Jorge Vala (2021)
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Que clamor, que clamores mas em silêncio
António Ramos Rosa in NUVENS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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