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Nariz de cera

anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.

anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.

Nariz de cera

26
Mar22

hush!

Cecília

Não pertenço à rua - não, observo-a. É assim que os indivíduos se isolam. 

 

Virginia Woolf – As Ondas (1931)

Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)

 

 

20
Jan22

alma empoleirada

Cecília

... não preciso de palavras nem de nada arrumadinho [...]

«O silêncio é bem melhor; a chávena de café, a mesa. É bem melhor sentar- -me sozinho, como uma gaivota solitária que se empoleira num poste e abre as asas a todo o comprimento.

 

Virginia Woolf – As Ondas (1931)

Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)

 

 

13
Jan22

[post] aos que sofrem [com e de depressão]

Cecília

Ninguém me estendeu a mão mas o silêncio é cordial.

 

António Ramos Rosa in MORADIA - Obra Poética I

Assírio & Alvim (2018)

 

 

11
Out21

de frente para o sol

Cecília

Avanço através de um caos silencioso.

[...]

É vazio o princípio do princípio.

A possibilidade de nascer é o desejo que nasce.

Esquecer, viver. 

 

António Ramos Rosa in UM DISCURSO TRANSPARENTE - Obra Poética I

Assírio & Alvim (2018)

 

 

15
Ago21

escândalos

Cecília

há uma clara diferença temporal entre Portugal e os restantes países europeus que sofreram a II Guerra Mundial no que toca ao despertar do debate em torno da ideia de raça e das desigualdades com base nessa mesma ideia. O silêncio demasiado longo em torno destas questões, a falta de informação e de categorias mentais para as discutir, a reduzida investigação empírica e a ilusão de que nunca houve nem há racismo em Portugal, tornam esse debate, ainda hoje, demasiadas vezes, um escândalo, acompanhado de um espanto coletivo que confrange. Este espanto de hoje olha para a norma do antirracismo como se fosse uma comoção deslocada no tempo, um extremismo talvez mesmo perigoso, inimigo da liberdade de expressão.

 

Jorge Vala – Racismo, Hoje, Portugal em Contexto Europeu (2021)

Fundação Francisco Manuel dos Santos, Jorge Vala (2021)

 

90221506_3065233903487849_6583643501320208384_n.pnin A Criada Malcriada - Página inicial | Facebook

20
Mai21

mute

Cecília

Silêncio do incontível, como

recusar a veemência

desta cegueira? [...]

Artérias vivas,

estrelas, relâmpagos,

jorrarão da obscuridade vermelha?

 

António Ramos Rosa in MEDIADORA DO MUTISMO - Obra Poética I

Assírio & Alvim (2018)

 

 

04
Mai21

venenos

Cecília

duro é o silêncio, e são os ossos. duro

é também o veneno dos dias transparentes

 

António Franco Alexandre

 

 

António Ramos Rosa - Obra Poética I

Assírio & Alvim (2018)

 

 

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