tapkiano
[...] Kafka analisa a situação do marginalizado, vítima de permanente incomunicação. E explora um elemento constante em quase toda a sua obra: o totalitarismo da burocracia. Além disso, evidencia o seu pessimismo face ao humano, o medo da perda da identidade humana e o abandono do instintivo. São questões actuais hoje em dia.
Os fantasmas que perseguem o escritor deram lugar ao adjectivo "kafkiano": tudo o que é absurdo, confuso, obscurecido por uma maquinaria formal ou que se enreda nas redes de burocracias, instituições e papéis.
Franz Kafka – A Metamorfose (1915)
Coleção Mil Folhas PÚBLICO (2002)
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