encontro
ela quem? - ela, o esplendor do encontro
[...]
sem a mão do afago e tudo em vão
no vão de tudo ser o encontro aquém do encontro
António Ramos Rosa in O INCÊNDIO DOS ASPECTOS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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ela quem? - ela, o esplendor do encontro
[...]
sem a mão do afago e tudo em vão
no vão de tudo ser o encontro aquém do encontro
António Ramos Rosa in O INCÊNDIO DOS ASPECTOS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
Quem bem faz sempre bem espera.
Francisco Vaz da Silva – Gata Borralheira e Contos Similares (2011)
Círculo de Leitores e Temas e Debates (2011)
Quem compreende a aliança entre cavalo e homem
compreende a mulher e a solidão da montanha.
António Ramos Rosa in CICLO DO CAVALO - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
Recém-chegado da tropa no ultramar, no início dos anos 70, António ainda não pertencia ao meio musical. Mas, pela forma de estar, de vestir, e de ser, começava a ser um Extraterrestre, num país onde era pecado ser diferente, numa sociedade que tranquilizava os seus terrores arcaicos com a estandardização. «Sempre Ausente», um poema do álbum Anjo da Guarda, ilustra estes tempos e esta busca:
Diz-me que solidão é esta
Que te põe a falar sozinho
Diz-me que conversa
Estás a ter contigo
Diz-me que desprezo é esse
Que não olhas p'ra quem quer que seja
Ou pensas que não existe
Ninguém que te veja
Que viagem é essa
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos
Manuela Gonzaga – António Variações, Entre Braga e Nova Iorque (2018)
Manuela Gonzaga e Bertrand Editora (2018)
tinha a bondade de quem não percebe o que se passa à volta
Afonso Reis Cabral – Pão de Açúcar
Publicações Dom Quixote (2018)
Em geral, os bois na corte por baixo do meu quarto faziam-me muita companhia. Era um mugido longo e sincero, profundo (...) O mugido franco e despretensioso desses animais contrastava com a voz do avô, que passava os dias no quarto a falar sozinho. Quem parecia que falava eram os bois, tal a serenidade com que mastigavam a palha e assistiam a este espectáculo.
Hugo Mezena – Gente Séria (2017)
Planeta Manuscrito (2018)
Paturages
Julien Dupré
e para quem acordo?
Paulo da Costa Domingos in ABSIDE
Paulo da Costa Domingos – Carmina (1971-1994)
Antígona (1995)
«Quem muito se pesa, bem se conhece,
quem bem se conhece melhor se trata»
Paulo da Costa Domingos in VIOLETA NÁUTICA
Paulo da Costa Domingos – Carmina (1971-1994)
Antígona (1995)
Já notei que a maior parte dos homens se sente açulada e indignada quando, em pleno combate moral, recorremos à ternura e ao afecto. É vê-los feras amansadas e apanhadas de surpresa assim que recorremos à violência ou à dureza (...) Realidade estranha e deplorável, pois, em muitos casos, é igualmente aplicável à amizade (...) Quando não é refreado nem reprimido, o homem aproveita imediatamente para cometer abusos. Despreza quem o receia e maltrata quem o ama; receia quem o despreza e ama quem o maltrata.
George Sand – Diário Íntimo
Antígona (2004)
Num abraço, pensava, as pessoas deixavam de se poder ver. Como se, num abraço, fosse indiferente quem estava mas importasse apenas a convicção com que era dado.
Valter Hugo Mãe – Homens imprudentemente poéticos
Porto Editora (2016)
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