das tripas, amor
A comida faz bem aos nervos e ao espírito. A coragem vem do estômago - tudo o resto é desespero.
Charles Bukowski – Correios (1971)
Antígona (2015)
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anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
A comida faz bem aos nervos e ao espírito. A coragem vem do estômago - tudo o resto é desespero.
Charles Bukowski – Correios (1971)
Antígona (2015)
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Cláudia, uma professora de 45 anos, também nunca tinha feito qualquer acção de voluntariado até ao incêndio de 17 de Junho. Nessa altura estava de férias e diz que, depois de saber da calamidade que se abatera não muito longe de Abrantes, onde reside, andou «três dias muito vazia» até decidir que tinha de fazer alguma coisa. Também criou um grupo no Facebook, com o nome Corações Maiores, que, além dos moradores da zona de Pedrógão, apoiou pessoas do concelho de Mação, muito afectado pelos incêndios de 2017. «Éramos e continuamos a ser pouquinhos. Um grupo de pessoas da minha confiança, que foi em busca de bens recolhidos em espaços comerciais. O que conseguimos não é nada como se consegue lá no Norte», diz.
Patrícia Carvalho – Ainda aqui estou (2018)
Fundação Francisco Manuel dos Santos e Patrícia Carvalho (2018)
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O próprio «Chico Fininho» tinha surgido assim, com um desconhecido a cantar acompanhado à guitarra. Segundo António Duarte, «foi a Lena d'Água que me deu uma cassete, na Drogaria Ideal». E acrescentou: «se gostares passa, é de um amigo meu do Porto, chama-se Rui Veloso».
Manuela Gonzaga – António Variações, Entre Braga e Nova Iorque (2018)
Manuela Gonzaga e Bertrand Editora (2018)
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Acabada a escola, tinham à sua espera o complemento do trabalho familiar. Dar de comer ao gado, ajudar no campo, e mais e mais. Todos os dias. Os relatos sobrepõem-se e não chegam do fundo dos tempos. São frescos de uma arrepiante contemporaneidade:
- Lá em casa dividíamos uma sardinha por quatro.
- Nós dividíamos uma sardinha por sete.
- Eu passei muita fome.
[...]
- Mas quando tocava a brincar, era uma alegria! Era tudo da nossa imaginação e do nosso engenho. Dançávamos, cantávamos, bailávamos. Foram tempos que ninguém sonha como eram. E, contudo, éramos alegres, divertíamo-nos com nada, construíamos os nossos brinquedos. Tristes das crianças de hoje a quem entregam tudo feito e não aprendem a sonhar.
Manuela Gonzaga – António Variações, Entre Braga e Nova Iorque (2018)
Manuela Gonzaga e Bertrand Editora (2018)
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detesto estar longe das cidades porque tudo me ameaça sob esta paz aparente, este falso sossego em que não acredito
António Lobo Antunes – A Última Porta Antes da Noite (2018)
Publicações Dom Quixote (2018)
City of Porto / Oporto in Portugal
Rui Carruço
Casamento na Aldeia
Sarah Affonso
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" O granito agarra,
a luz encanta,
o rio marca,
o mar abre horizontes".
O Porto (...) É difícil de entender; é difícil a entrada... mas, descobrindo a chave adequada, não se esquece e persiste a vontade de voltar".
Manuel Cabral
Digam o que disserem, o Porto continua cidade da liberdade, onde facilmente se troca o "v" pelo "b", mas jamais a autonomia pela submissão.
Rui Osório
Para mim que sou de Lisboa, o Porto é um estado de alma, onde é preciso saber viver e admirar a sua luz, o seu claro-escuro, o sol e a sombra.
Admiro o Porto pela sua verdade.
Eduardo Ramos
O Porto não tem fingimentos, tem a verdade do granito: acolhe e protege os bons, repele os que não prestam. No Porto, as pastelarias chamam-se confeitarias e os cães não mordem, ferram. Mas a lealdade e a solidariedade são valores inalteráveis.
Inês Bustorff Silva
Sente-se que o Porto não será uma paixão à primeira vista mas é, certamente, uma cidade que se aprende a amar para toda a vida (...) uma imagem inesquecível e de tão marcante nos acompanhará por toda a vida, num amor guardado bem fundo no coração.
Manuel Lemos Ribeiro
O espírito do Porto (...) É a graça aberta, a simplicidade, alguma rudeza, mas também pureza delicada.
Antero Braga
Porto de muitas partidas mas sempre, sempre de volta.
Porto-Pai, Porto-Casa, assim sinto esta cidade muito especial.
Onde nasci, onde cresci, de onde nunca quis sair e onde sempre quero regressar.
Sou uma Rosa deste jardim muito especial, o Porto.
Sem esta Terra não consigo viver.
Rosa Mota
in Espírito do Porto - Aguarelas de Vasco d'Orey Bobone
2004 QN - Edições e Conteúdos SA
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