(agressão)
É a que nunca teve sorte e tinha um grande amor que merecia a felicidade.
António Ramos Rosa in MUSAS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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É a que nunca teve sorte e tinha um grande amor que merecia a felicidade.
António Ramos Rosa in MUSAS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
«Não gosto da ostentação do achincalhamento da figura clássica, da mesma maneira que exijo dos outros o respeito por mim. Nunca me vesti como o faço por provocação aos outros, mas como um ato de liberdade para comigo próprio, por prazer.»
Manuela Gonzaga – António Variações, Entre Braga e Nova Iorque (2018)
Manuela Gonzaga e Bertrand Editora (2018)
(...) e penso que só vale a pena desenhar coisas como aquela paisagem para dar a ver. Para mostrar como vejo as coisas».
Aquilo de querer que os outros vissem como ele, no fundo, é o que toda a gente quer: que os outros nos compreendam. Mas uns podem e outros não.
Afonso Reis Cabral – Pão de Açúcar
Publicações Dom Quixote (2018)
E eu pensava que a vida brilha quando descobrimos uma pessoa nova. É de espantar que haja tanta gente por descobrir e a vida não brilhe sempre.
Afonso Reis Cabral – Pão de Açúcar
Publicações Dom Quixote (2018)
É óbvio que nem as grilhetas, os palavrões, os maus tratos e as sevícias os incomodaram grandemente pois, como sabeis, o povo do Senhor está-se marimbando para essas coisas e só refila em matéria de religião, não podendo suportar as nefandas práticas e cultos dos povos infiéis... que são todos os outros evidentemente.
Vilhena – História Universal da Pulhice Humana (1960/1961/1965)
Edição Completa, Integral e Nunca Censurada dos Três Volumes Originais Pré-História / O Egipto / Os Judeus
Herdeiros de José Vilhena / SPA 2015, E-Primatur (2016)
antes mesmo de nos pormos a observar os outros, deveríamos saber bem quem somos nós. O conhecimento do próximo implica esta especificidade: passa necessariamente através do conhecimento de nós próprios (...) Não é só o conhecimento que é necessário, mas também a compreensão, o acordo com os nossos próprios meios e fins e pulsões, o que significa a possibilidade de exercer um domínio sobre as nossas próprias inclinações e acções, que as controle e dirija, mas que não as limite nem as sufoque. As pessoas em quem ele admira a correcção e naturalidade de cada palavra e de cada gesto, antes memos de estarem em paz com o universo, estão em paz consigo próprias. Palomar, ao não se amar, tem sempre procedido de maneira a não se encontrar consigo próprio cara-a-cara.
Italo Calvino - Palomar (1983)
Planeta DeAgostini (2001)
Em tempo de silêncio geral, o conformar-se com o calar da maioria é certamente uma culpa. Em tempos em que todos dizem demasiado, o importante não é tanto o dizer a coisa certa, que de qualquer modo se perderia na enxurrada de palavras, quanto dizê-la partindo de premissas e implicando consequências que dêem à coisa dita o seu máximo valor.
Italo Calvino - Palomar (1983)
Planeta DeAgostini (2001)
Não podemos conhecer nada que nos seja exterior passando por cima de nós próprios
Italo Calvino - Palomar (1983)
Planeta DeAgostini (2001)
Se os outros não existissem, eu seria completamente feliz - feliz como uma pedra com olhos
George Sand – Diário Íntimo
Antígona (2004)
PASSAGEM DOS OLHOS - PEDRA DA GÁVEA
Eu sou o inimigo natural de todos quantos não se parecem comigo.
George Sand – Diário Íntimo
Antígona (2004)
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