encontro
Como se caminhasse para um encontro
encontro
a cor do muro
[...]
e do olhar
[...]
lá fora atrás presente
António Ramos Rosa in DECLIVES - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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Como se caminhasse para um encontro
encontro
a cor do muro
[...]
e do olhar
[...]
lá fora atrás presente
António Ramos Rosa in DECLIVES - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
Inútil muro sobre outro muro.
Invisível o que se lê,
o visível que se não lê.
António Ramos Rosa in UM RASTRO - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
A young black girl, scarcely more than a child herself, looks after a baby girl for a white family. 1969, South Africa. © Ian Berry/Magnum Photos
in https://wepresent.wetransfer.com/story/ian-berry-and-bieke-depoorter/
Sóbrio o teu corpo me pede
penetração: nomes puros:
os de boca, braços, mãos
sobre a terra e sobre os muros.
Sóbrio o teu corpo me pede
nomes justos, nomes duros:
os de terra, fogo e punhos,
claros, acres, escuros.
António Ramos Rosa in ANIMAL OLHAR - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
(...) e penso que só vale a pena desenhar coisas como aquela paisagem para dar a ver. Para mostrar como vejo as coisas».
Aquilo de querer que os outros vissem como ele, no fundo, é o que toda a gente quer: que os outros nos compreendam. Mas uns podem e outros não.
Afonso Reis Cabral – Pão de Açúcar
Publicações Dom Quixote (2018)
Alguém a viu sair, essa mulher descalça
que marcha ao longo do muro impaciente e cega?
António Ramos Rosa in CICLO DO CAVALO - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
Com o andar dos anos, e dadas as muitas guerras que os hebreus sustentavam (58)
(58) Aquela zona do Médio Oriente foi sempre de intranquilidade social e militar. Primeiro por causa da religião, depois por causa do petróleo, dois produtos muito consumidos nas suas respectivas épocas.
Vilhena – História Universal da Pulhice Humana (1960/1961/1965)
Edição Completa, Integral e Nunca Censurada dos Três Volumes Originais Pré-História / O Egipto / Os Judeus
Herdeiros de José Vilhena / SPA 2015, E-Primatur (2016)
Eu, por vezes, sinto-me vazio. A minha ciência é desprezada. O conhecimento não interessa para nada. Os conhecimentos é que são importantes. Isto é um país de amigos onde, curiosamente, todos são meus inimigos. Ninguém se digna a perder tempo a ler o que ponho no mundo com toda esta sabedoria que me caracteriza. A sociedade é feita de dinheiro. A carne dela são cotações, cheques, cartões de crédito. Vende-se o que dá dinheiro. O que importa não importa. É o fim dos tempos, o homem volta a ser um macaco. Volta a olhar o porco, cara a cara, e a sentir que se olha ao espelho. É isso o homem. Uma espécie de suíno que, momentaneamente, esqueceu a sua condição orwelliana. Somos todos uns porcos que chafurdam na banca e na economia. A vida não passa de um gráfico de barras, umas estatísticas, probabilidades, projecções. E neste mundo somos todos escravos de notas de todas as línguas.
Afonso Cruz - Jesus Cristo Bebia Cerveja (2012)
Penguin Random House (2016)
O Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de Novembro de cada ano, em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada no dia 12 deste mês, em 1995, tendo 185 Estados como signatários. Foi instituído pela Resolução 51/95 da UNESCO.
A Declaração da ONU fez parte do evento sobre o esforço internacional do Ano das Nações Unidas para a Tolerância. Nela os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais" e ainda na dignidade e valor da pessoa humana, além de poupar sucessivas gerações das guerras por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.
Foi então evocado o dia 16 de Novembro, quando da assinatura da constituição da UNESCO em 1945. Remetia, ainda, à Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma:
1) Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (Artigo 18);
2) Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (Artigo 19)
3) A educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (Artigo 26).
in https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_para_a_Toler%C3%A2ncia
(.........)
O Gueto de Varsóvia foi o maior gueto judaico estabelecido pela Alemanha Nazista na Polônia durante o Holocausto, ao tempo da Segunda Guerra Mundial. Nos três anos da sua existência, a fome, as doenças e as deportações para campos de extermínio reduziram a população estimada de 380.00 para 70.000 habitantes. (...) O distrito de Varsóvia era governado pelo oficial nazista Ludwig Fischer. A população do gueto atingiu a marca de 380.000 pessoas, cerca de 30% da população de Varsóvia. Em contrapartida, ocupava apenas 2,4% do território da cidade. Os judeus de Varsóvia foram obrigados a se deslocarem para o gueto, e os nazistas providenciaram a construção de um muro ao seu redor em 16 de novembro de 1940, segregando completamente os judeus.
in http://www.ricardoorlandini.net/hoje_historia/ver/6508/os-nazistas-fecham-acesso-ao-gueto-de-varsovia-construindo-um-muro-ao-redor
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