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«À força de levantar cedo», pensou, «tornamo-nos completamente estúpidos.[...]»
Franz Kafka – A Metamorfose (1915)
Coleção Mil Folhas PÚBLICO (2002)
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«À força de levantar cedo», pensou, «tornamo-nos completamente estúpidos.[...]»
Franz Kafka – A Metamorfose (1915)
Coleção Mil Folhas PÚBLICO (2002)
Há, em sítios com milhares de pessoas, um anonimato que pode ser ou não conveniente. Nas cidades pequenas, pelo contrário, todos têm nome e vão ganhando uma etiqueta.
Rita Pereira Carvalho – As Invisíveis, Histórias sobre o trabalho de limpeza (2022)
Fundação Francisco Manuel dos Santos, Rita Pereira Carvalho (2022)
INVISIBLE WOMAN - KITCHEN (2005)
Catherine Rogers
Quero falar-vos de uma criança
Que sofreu e ainda sofre
Com a devastação da guerra
E ninguém quer saber.
Uma criança cujos direitos são usurpados,
Cujos dias são contados,
Que passa a vida como uma pena.
Dizem que assinámos um acordo de paz,
Mas por amor de Deus,
De que paz falam vocês?
(...)
Sonhos destruídos,
Ambições quebradas.
Uma criança que sonha dormir sobre uma almofada
E estudar.
Tudo se desmoronou
Mas a nossa vontade continua forte
Porque acreditamos
Que haverá um amanhã melhor
E que a paz vai chegar.
(...)
Excertos do "Poema para a Paz" escrito por Muzdalifa, 17 anos, Sudão
(UNICEF)
https://gilmaraunesp.wordpress.com/2011/06/09/o-sudao-e-um-retrato-da-africa/
Não penses em nada com o coração descontente e fechado.
Agustina Bessa-Luís – Fanny Owen (1979)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
...só então farei algumas reflexões aparentemente casuais, mas repletas de profundidade (é com frequência as críticas mais profundas serem feitas por acaso)...
Virginia Woolf – As Ondas (1931)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
a vida murcha sempre que existem factos que não podemos partilhar.
Virginia Woolf – As Ondas (1931)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
Ninguém me estendeu a mão mas o silêncio é cordial.
António Ramos Rosa in MORADIA - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
Que clamor, que clamores mas em silêncio
António Ramos Rosa in NUVENS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
le vide n'abolit pas l'inconnu mais l'éblouit
[...]
Tudo arde ainda na minuciosa paciência
[...]
Intensidade e tensão
da atenção pura
que sabe conter o que não se pode conter
estremecimento que não treme
tudo respira no silêncio
[...]
amorosos dedos de um amor da terra
[...]
teia aberta
[...]
e navio submerso
[...]
pedra de infinita transparência
[...]
paciência ardente
[...]
vazio amante
[...]
mão que penetrou no impenetrável
[...]
a infinita intensidade do contacto
António Ramos Rosa in UM ESPAÇO DE SILÊNCIO (Proposições sobre a pintura de Vieira da Silva) - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
Maria Helena Vieira da Silva
vem a ventura a quem a procura
Álvaro Guerra – Razões de Coração (1991)
Coleção Mil Folhas PÚBLICO (2002)
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