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Nariz de cera

anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.

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Nariz de cera

18
Jan22

tagarelices degradantes

Cecília

Sinto-me ofendido pela sua tagarelice, pelos seus risinhos; é algo que perturba a minha calma, fazendo com que, em momentos da mais pura exaltação, me veja obrigado a lembrar a degradação humana. 

 

Virginia Woolf – As Ondas (1931)

Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)

 

 

07
Mai21

(des)governos aos quadradinhos

Cecília

Lucie Matuzewitz, conta-nos, no seu livro Le Cactus et l'ombrelle, anteriormente mencionado, uma pequena parte da sua experiência em Vilar Formoso, quando, ao fim de vários dias passados em péssimas condições, procuraram alugar um quarto para encontrar um pouco de conforto: «Estávamos tão cansados que começámos a seguir um camponês que nos propôs que fossemos para sua casa. Alugou-nos por 20 escudos um quarto miserável, paredes meias com um estábulo [...]. Cerca da meia-noite, veio dizer-nos que tinha acabado de chegar mais um comboio com refugiados, e que lhe ofereciam 40 escudos pelo mesmo quarto. Estaríamos dispostos a pagar a diferença [...] apesar das pulgas famintas?

 

António Moncada S. Mendes – Aristides de Sousa Mendes, Memórias de Um Neto
Edições Saída de Emergência e António Moncada S. Mendes (2017)

 

 

21
Fev21

assim é

Cecília

Quem bem faz sempre bem espera.

 

Francisco Vaz da Silva – Gata Borralheira e Contos Similares (2011)
Círculo de Leitores e Temas e Debates (2011)

26
Abr18

o século em que se vive

Cecília

Seria preciso que estivéssemos todos toldados por uma credulidade imbecil (...) ou atulhados em vaidade como os nossos literatos modernos, para tomar assim um efeito por uma causa, e para nos deixarmos deslumbrar cegamente com o poder exercido por certos poetas sobre o século em que vivem, quando é mais natural, porém, que seja o século a exercer o seu poder sobre tais cérebros poéticos, e os force, como outrora Deus, a Pitonisa, a testemunhar, pelos gritos de dor e de cólera, o frenesi ou o desalento dos seus contemporâneos. 

 

 

George Sand – Diário Íntimo

Antígona (2004)

 

 

 

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