habibi
Que clamor, que clamores mas em silêncio
António Ramos Rosa in NUVENS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
Que clamor, que clamores mas em silêncio
António Ramos Rosa in NUVENS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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essa paixão árida que não canta
mas vibra seca no papel incerta
Quem detém os olhos? Quem vê o curso
do vento nas palavras?
E as flechas que por vezes se desfazem?
[...]
Tudo o que o poema faz desfaz
Mas sustenta a ferida
nas margens mais distantes
da distância
na insensata esperança
no abismo
Tu beijas aqui a dança e o desastre
António Ramos Rosa in O INCERTO EXACTO - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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O segundo combate também foi bom. A multidão gritava, rugia e bebia cerveja. Estas pessoas escapavam temporariamente às fábricas, aos matadouros, aos armazéns, às garagens de lavagens - no dia seguinte estariam cativos, mas agora estavam livres, estavam bêbedos de liberdade. Não pensavam na escravatura da pobreza. Nem na escravatura da assistência social e das senhas de racionamento. Nós podíamos estar seguros até os pobres aprenderem a fabricar bombas atómicas nas suas caves.
Charles Bukowski – Mulheres (1978)
Coleção Mil Folhas PÚBLICO (2003)
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A dança é a linguagem escondida da alma.
Martha Graham
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المفاتيح التي لا تفتح الأبواب
هي المفاتيح التي تغلق الأبواب
والمفاتيح المشنوقة في السلاسل
لا تملك إلا دراما الرنين
لكن المفتاح الذي يموت في جيبي
يذكرني بأنه قد آن الوقت لكي أكون إمرأة عاقلة ، تسكن بيتا
بلا مفاتيح . . . . بلا أبواب
The keys that open doors
are the keys that close them,
and the keys strangled in chains
have nothing but the drama of tinkling.
But the key that dies in my pocket
reminds me it is time
that i became a reasonable woman
who lives in a house
without keys, without doors.
Keys – Fatma Kandil
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