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Nariz de cera

anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.

anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.

Nariz de cera

20
Jan22

alma empoleirada

Cecília

... não preciso de palavras nem de nada arrumadinho [...]

«O silêncio é bem melhor; a chávena de café, a mesa. É bem melhor sentar- -me sozinho, como uma gaivota solitária que se empoleira num poste e abre as asas a todo o comprimento.

 

Virginia Woolf – As Ondas (1931)

Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)

 

 

01
Set21

medos

Cecília

«Sentem-se no dorso do lúcio. Mas a princesa não se deve deixar aterrorizar, aconteça o que aconteça, senão o meu poder terminará.»

[...]

Enquanto isto se passava, o gigante olhou pela janela e viu o pastor a flutuar na água com a princesa. Logo pondo a sua plumagem de águia, voou atrás deles. Quando o lúcio ouviu o bater das asas da águia, mergulhou fundo sob as águas, o que aterrorizou tanto a princesa que ela deixou escapar um grito. Então o poder do rei dos elfos terminou e o gigante apanhou os fugitivos com as suas garras. 

 

Francisco Vaz da Silva – Gata Borralheira e Contos Similares (2011)
Círculo de Leitores e Temas e Debates (2011)

 

 

18
Jan19

ventania dentro

Cecília

Esqueçamos as palavras, as palavras: 

As ternas, caprichosas, violentas, 

As suaves de mel, as obscenas, 

As de febre, as famintas e sedentas. 

 

Deixemos que o silêncio dê sentido 

Ao pulsar do meu sangue no teu ventre: 

Que palavra ou discurso poderia 

Dizer amar na língua da semente? 

 

José Saramago - Finalmente Alegria 

 

 

24
Jul18

Amelia Earhart

Cecília

 

Courage is the price that Life exacts
for granting peace.
The soul that knows it not
Knows no release from little things:
Knows not the livid loneliness of fear,
Nor mountain heights where bitter
joy can hear
The sound of wings.
How can life grant us boon of living,
compensate
For dull gray ugliness and pregnant
hate
Unless we dare
The soul's dominion? Each time we
make a choice, we pay
With courage to behold the resistless
day,
And count it fair.

 

 

Courage -  Poem by Amelia Earhart

 

 

 

Amelia Mary Earhart

(24 de julho, 1897 — desaparecida em 2 de julho de 1937)

 

 

 

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