amor
a menina a que faltava um dente que me entregou um bilhete onde escreveu
amute
António Lobo Antunes – O Tamanho do Mundo (2022)
Publicações Dom Quixote (2022)
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a menina a que faltava um dente que me entregou um bilhete onde escreveu
amute
António Lobo Antunes – O Tamanho do Mundo (2022)
Publicações Dom Quixote (2022)
As coisas importantes levam tempo a voltar aos sonhos.
Marguerite Duras – Olhos Azuis, Cabelo Preto (1986)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
Na hora certa, não há maneira de saber a lição.
Virginia Woolf – As Ondas (1931)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
... só o amor faz com que as nossas vidas mesquinhas tenham algum esplendor e valham a pena ser vividas.
Virginia Woolf – As Ondas (1931)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
A rainha morreu entre os seus braços e jamais um marido carpiu tanto.Ao ouvi-lo soluçar noite e dia, formou-se o sentimento de que o seu luto não duraria muito; que ele chorava os seus defuntos amores como um homem apressado, que quer despachar o assunto.
Não se enganaram.
Francisco Vaz da Silva – Gata Borralheira e Contos Similares (2011)
Círculo de Leitores e Temas e Debates (2011)
Que clamor, que clamores mas em silêncio
António Ramos Rosa in NUVENS - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
* Koi No Yokan se refere à sensação após conhecer uma pessoa de que ambos viverão uma história de amor depois de um tempo. É um sentimento diferente do que chamamos de “amor à primeira vista”, uma vez que o amor de fato ainda não existe, somente a premonição de que é algo inevitável.
Koi no yokan é uma expressão que se define por aquela sensação de encontrar alguém e sentir que acontecerá uma grande história de amor com o passar do tempo.
Pobre é a pessoa que não sabe quando já teve o suficiente.
Provérbio Japonês
Silêncio do incontível, como
recusar a veemência
desta cegueira? [...]
Artérias vivas,
estrelas, relâmpagos,
jorrarão da obscuridade vermelha?
António Ramos Rosa in MEDIADORA DO MUTISMO - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
O que resta recomeçar
com uma pedra
O que eu movo
até
onde não sei
suspendo
e algo avança
à minha frente
A mão baixa
aranha de ar
rápida intranquila
as armas que respiram
o desejo e a surpresa
[...]
O brilho da palavra igual ao brilho do silêncio
[...]
O sol sobre os teus braços
António Ramos Rosa in DECLIVES - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
Em julho e agosto de 1940, quando vinha a Lisboa, Aristides reunia-se com amigos e familiares. Precisava de falar dos acontecimentos. Algumas vezes, encontrou-se com o rabino Kruger, que esperava em Lisboa por um barco que o levasse, e à família, para o novo mundo. O tema principal das conversas era, invariavelmente, a guerra. Kruger, naturalmente, mostrava a sua dor pelo sofrimento causado por Hitler ao povo de Israel, mas ao saber que Aristides enfrentava a raiva de Salazar, terá lamentado: «Tudo o que está a sofrer agora por nossa causa!», e Aristides, que procurava sempre dar-lhe algum consolo por tanto infortúnio, respondeu-lhe: «Se milhares de judeus estão a sofrer por causa de um católico [Hitler], então é compreensível que um católico [Aristides] possa sofrer por causa de tantos judeus. Eu não podia ter agido de outro modo, por isso aceito, com amor, tudo o que me aconteceu e poderá vir a acontecer por causa do meu gesto.»
António Moncada S. Mendes – Aristides de Sousa Mendes, Memórias de Um Neto
Edições Saída de Emergência e António Moncada S. Mendes (2017)
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