[não descer - só parar]
O mar ainda está escuro, e muito próximo. Lambe a areia, engole, é doce, fluvial.
Marguerite Duras – Olhos Azuis, Cabelo Preto (1986)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
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O mar ainda está escuro, e muito próximo. Lambe a areia, engole, é doce, fluvial.
Marguerite Duras – Olhos Azuis, Cabelo Preto (1986)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
Cheguei a um silencioso, a um suave centro.
[...]
Estou isolado, aberto a uma vida repentina.
[...]
Feliz, feliz, na fescura das veias, nos músculos libertos.
António Ramos Rosa in TANGÊNCIA NO CENTRO - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
Se não formos capazes de ver, não seremos capazes de ler - na literatura, como na vida, não é possível ler sem ser lido.
Carla da Silva Pereira
Charles Bukowski – Correios (1971)
Antígona (2015)
A Parábola dos Cegos (1568)
Pieter Bruegel, o Velho
Declarou: saí à floresta para te matar. Arrebatado por esse sentimento, saí. Mas o juízo sobrevém à raiva. Esperei o suficiente para que me rendesse à amenidade de sempre ou à decrepitude. Foi o melhor. A tua vida morre de qualquer maneira. E eu guardo-me de remorsos ou cansaço. Itaro novamente lhe perguntou: de verdade que outro me tocou na floresta. E o oleiro respondeu: de verdade. Podes partir com o meu ódio mas sem a minha condenação. Haverás de condenar-te sozinho. Porco.
Valter Hugo Mãe – Homens imprudentemente poéticos
Porto Editora (2016)
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