[não descer - só parar]
O mar ainda está escuro, e muito próximo. Lambe a areia, engole, é doce, fluvial.
Marguerite Duras – Olhos Azuis, Cabelo Preto (1986)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
O mar ainda está escuro, e muito próximo. Lambe a areia, engole, é doce, fluvial.
Marguerite Duras – Olhos Azuis, Cabelo Preto (1986)
Colecção Mil Folhas / Bibliotex SL / M.E.D.I.A.S.A.T. e Promoway Portugal Ltda (2002)
Mais para ler
fecho os olhos. vejo luzes de cidades distantes. a noite
distante. vejo o brilho de um sonho tão impossível.
a escuridão é absoluta. a escuridão é infinita.
todos os cegos sabem que a escuridão é a morte.
fecho os olhos. vejo aquilo que se vê com os
olhos fechados.
José Luís Peixoto in OLHOS FECHADOS - A Casa, a Escuridão (2002)
Quetzal Editores (2014)
Mais para ler
a tua ausência é, em cada momento, a tua ausência.
não esqueço que os teus lábios existem longe de mim.
aqui há casas vazias. há cidades desertas. há lugares.
mas eu lembro que o tempo é outra coisa, e tenho
tanta pena de perder um instante dos teus cabelos.
aqui não há palavras. há a tua ausência. há o medo sem os
teus lábios, sem os teus cabelos. fecho os olhos para te ver
e para não chorar
José Luís Peixoto - A Casa, a Escuridão (2002)
Quetzal Editores (2014)
Mais para ler
há uma palavra mágica que se diz. há um momento.
depois dessa palavra, só depois dessa palavra,
pode começar o amor.
José Luís Peixoto in ENCANTAMENTO - A Casa, a Escuridão (2002)
Quetzal Editores (2014)
Mais para ler
sei hoje que apenas esperei (...) e esperar não é suficiente
José Luís Peixoto in PALAVRAS PARA A MINHA MÃE - A Casa, a Escuridão (2002)
Quetzal Editores (2014)
Mais para ler
esqueci muitas vezes tudo o que aprendi
José Luís Peixoto - A Casa, a Escuridão (2002)
Quetzal Editores (2014)
Mais para ler