proibido proibir
amar é uma probição de estar só.
Valter Hugo Mãe – Homens imprudentemente poéticos
Porto Editora (2016)
Nada tenho como certo
Não, o certo nunca foi para mim
A minha pele como um pó
Veio o vento a mudar quem sou
Vai de longe, sem cair
Mas desde que te vi
Com o coração colado ao peito
Já, já tão desfeito do que quis
Sou barco negro e tu farol
Noite escura estendida ao sol
Mão no ar, estou aqui
Vou veloz e vou por ti
Chama-me que eu vou
Já te vejo em todo o lado
Pede-me que eu dou
Chama-me que eu vou
Pela porta de frente contigo posso ser o que eu sou
Contigo, hey
E não me tires o tapete
Não, não me contes já o fim
Que esta canção eu sei de cor
E a vontade só quer dançar
Mão no ar, estou aqui
Vou veloz toda por ti
Chama-me que eu vou
Já te vejo em todo lado
Pede-me que eu vou
Lá no alto há um santo que alguém largou
No meu altar um desejo que só pra ti cantou
Mais que uma vaga promessa
Que tão depressa cansou
Vem fazer par desta dança
Contigo eu consigo
Eu vou ser tudo aquilo que eu sou
Contigo eu vou ser o que eu sou
Contigo eu posso ser
Chama-me que eu vou
Chama-me que eu vou
Contigo posso ser o que eu sou