ao porto
Ao Porto
Ó meu severo berço de granito!
(Este lembrar-te é um luar do fim?)
Vi os fiordes - não valem o teu rio!
O melhor da tua força manda em mim.
A tua fala é um gume leal.
Avulso, o teu saber independente,
amigo ou inimigo - uma só fé!
Quando a névoa te cobre - um rosto ausente.
António de Sousa, in Linha de Terra - 1898
Germano Silva e Lucília Monteiro – Porto, a Revolta dos Taberneiros e Outras Histórias (2004)
Editorial Notícias (maio 2004)
https://togotravel.com.br/wp-content/uploads/2015/09/togo_portugal-cidade-do-porto-rio-douro-_Sean-Pavone_.jpg