bondade de quem
tinha a bondade de quem não percebe o que se passa à volta
Afonso Reis Cabral – Pão de Açúcar
Publicações Dom Quixote (2018)
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anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
tinha a bondade de quem não percebe o que se passa à volta
Afonso Reis Cabral – Pão de Açúcar
Publicações Dom Quixote (2018)
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Em geral, os bois na corte por baixo do meu quarto faziam-me muita companhia. Era um mugido longo e sincero, profundo (...) O mugido franco e despretensioso desses animais contrastava com a voz do avô, que passava os dias no quarto a falar sozinho. Quem parecia que falava eram os bois, tal a serenidade com que mastigavam a palha e assistiam a este espectáculo.
Hugo Mezena – Gente Séria (2017)
Planeta Manuscrito (2018)
Paturages
Julien Dupré
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e para quem acordo?
Paulo da Costa Domingos in ABSIDE
Paulo da Costa Domingos – Carmina (1971-1994)
Antígona (1995)
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«Quem muito se pesa, bem se conhece,
quem bem se conhece melhor se trata»
Paulo da Costa Domingos in VIOLETA NÁUTICA
Paulo da Costa Domingos – Carmina (1971-1994)
Antígona (1995)
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Já notei que a maior parte dos homens se sente açulada e indignada quando, em pleno combate moral, recorremos à ternura e ao afecto. É vê-los feras amansadas e apanhadas de surpresa assim que recorremos à violência ou à dureza (...) Realidade estranha e deplorável, pois, em muitos casos, é igualmente aplicável à amizade (...) Quando não é refreado nem reprimido, o homem aproveita imediatamente para cometer abusos. Despreza quem o receia e maltrata quem o ama; receia quem o despreza e ama quem o maltrata.
George Sand – Diário Íntimo
Antígona (2004)
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Num abraço, pensava, as pessoas deixavam de se poder ver. Como se, num abraço, fosse indiferente quem estava mas importasse apenas a convicção com que era dado.
Valter Hugo Mãe – Homens imprudentemente poéticos
Porto Editora (2016)
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Resta-nos ser mareantes e marear (...) Em «nós»
Maria Gabriela Llansol - O Começo de Um Livro É Precioso
Assírio & Alvim (outubro 2003)
Somos a fachada de uma coisa morta
E a vida como que a bater à nossa porta
Quando formos velhos
Se um dia formos velhos
Quem irá querer saber quem tinha razão
De olhos na falésia
Espera pelo vento
Ele dá-te a direcção
Ninguém é quem queria ser
Eu queria ser ninguém
A idade é oca e não pode ser motivo
Estás a ver o mundo feito um velho arquivo
Eu caminho e canto pela estrada fora
E o que era mentira pode ser verdade agora
Se o cifrão sustenta a química da vida
Porque tens ainda medo de morrer
Faltará dinheiro
Faltará cultura
Faltará procura dentro do teu ser
Ninguém é quem queria ser
Eu queria ser ninguém
Diz-me se ainda esperas encontrar o sentido
Mesmo sendo avesso a vê-lo em ti vestido
Não tens de olhar sem gosto
Nem de gostar sem ver
Ninguém é quem queria ser
Ninguém é quem queria ser
Eu queria ser ninguém
Manuel Cruz - Ninguém É Quem Queria Ser
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" Quem quer a fome descalça
por causa de um pé de meia?
(...)
Quem é que vende o meu povo
por interesse nacional?"
Joaquim Pessoa, in "Quem"
Amor Combate, Moraes Editores (1977)
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