aqui, esperando o lá
O simples
estar aqui
deixa livre a ausência.
A presença confunde-se com o vazio exacto.
António Ramos Rosa in MEDIADORA DA PRESENÇA - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
anotações e apontamentos que dizem tudo - de, por e para mim - por si mesmos.
O simples
estar aqui
deixa livre a ausência.
A presença confunde-se com o vazio exacto.
António Ramos Rosa in MEDIADORA DA PRESENÇA - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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«Não choro pelo que perdi. Luto pelo que tenho.»
Patrícia Carvalho – Ainda aqui estou (2018)
Fundação Francisco Manuel dos Santos e Patrícia Carvalho (2018)
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O teu nome silencioso encanta-me os ouvidos
Vibram ao vento as surpresas simples
António Ramos Rosa in O LUGAR - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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Cláudia, uma professora de 45 anos, também nunca tinha feito qualquer acção de voluntariado até ao incêndio de 17 de Junho. Nessa altura estava de férias e diz que, depois de saber da calamidade que se abatera não muito longe de Abrantes, onde reside, andou «três dias muito vazia» até decidir que tinha de fazer alguma coisa. Também criou um grupo no Facebook, com o nome Corações Maiores, que, além dos moradores da zona de Pedrógão, apoiou pessoas do concelho de Mação, muito afectado pelos incêndios de 2017. «Éramos e continuamos a ser pouquinhos. Um grupo de pessoas da minha confiança, que foi em busca de bens recolhidos em espaços comerciais. O que conseguimos não é nada como se consegue lá no Norte», diz.
Patrícia Carvalho – Ainda aqui estou (2018)
Fundação Francisco Manuel dos Santos e Patrícia Carvalho (2018)
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E ele era uma figura apaixonante no deserto desta cidade tão provinciana na época, com uma meia de cada cor, os roupões, o fato-macaco, os sapatos diferentes, o visual tão criativo e tão fantástico.
Manuela Gonzaga – António Variações, Entre Braga e Nova Iorque (2018)
Manuela Gonzaga e Bertrand Editora (2018)
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Antes de partir, a professora sintetiza o que aprendeu com os incêndios de 2017 e com o trabalho de voluntariado que desenvolveu em seguida. «A valorizar o que é de valorizar. Já tenho esta noção há muito tempo, de que estamos cá todos por uma razão, mas nem todos conseguem chegar lá... As pessoas vivem muito fechadas, muito centradas em si, não conseguem chegar aos outros, ser altruístas. E às vezes um pacote de massa, um pacote de arroz, não custa nada.»
Patrícia Carvalho – Ainda aqui estou (2018)
Fundação Francisco Manuel dos Santos e Patrícia Carvalho (2018)
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Satélite ou desejo, perfeição aberta.
António Ramos Rosa in MEDIADORA DA PERFEIÇÃO ABERTA - Obra Poética I
Assírio & Alvim (2018)
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No dia 1 de Fevereiro deste ano, o exercido to Myanmar executou um golpe de estado. Desde então mais de 750 pessoas, incluindo crianças, foram assassinadas. Este número aumenta todos os dias.
Durante mais de três meses, o único hospital pediátrico que oferece tratamento a crianças com cancro esteve fechado. Foram três meses sem diagnosticar novos casos, sem operações e tratamentos urgentes.
Não basta estarem a lutar contra um cancro, estas famílias perderam a liberdade e o acesso ao tratamento que pode salvar as suas crianças.
O hospital pediátrico de Yangon reabriu esta semana. Apesar dos riscos de segurança, a equipa do Projeto Amélia e da organização World Child Cancer estão a contactar as famílias que precisam de tratamento urgente.
Mas precisamos da sua ajuda e de mais fundos. Com a sua ajuda, podemos oferecer a estas famílias os custos da viagem que demora em média 12 horas e que agora mais do que nunca, é urgente e precisa de ser feita em segurança.
http://www.projetoamelia.org/apelo
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O último símbolo que quero destacar é o rosário ou as contas. [...] O rosário cristão se confunde com as contas do “Òpelè-Ifá” ou “Rosário de Ifá”, que é um instrumento divinatório dos tradicionais sacerdotes de Ifá (Ifá é o porta-voz de Orumilá e de outros Orixás). Vale lembrar que o culto dos negros a Nossa Senhora do Rosário, se deve também ao paralelismo estabelecido entre o rosário desta Nossa Senhora e o Rosário de Ifá, obviamente já conhecido por muitos negros. Por isso, sempre insisto que o culto dos negros a
Nossa Senhora do Rosário é ao mesmo tempo adaptação e resistência [...]
E termino com a saudação aos pretos velhos proferida na maioria dos terreiros de
Umbanda [...] e que demostra a multiplicidade do culto e suas referências: “Salve Jesus
Cristo e Nossa Senhora... Salve os Orixás... Saravá o Preto Velho... Adorei as almas”.
in http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364730161_ARQUIVO_Adoreiasalmas-XXVIISNH-textocompleto.pdf
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Meio pequeno, provinciano, deslumbrado. Como entender este ser extraordinário que desce a avenida da Liberdade com um chapéu colonial branco, a barba em bico, o queixo bem erguido e um papagaio de madeira em cores berrantes, empoleirado nos ombros?
Manuela Gonzaga – António Variações, Entre Braga e Nova Iorque (2018)
Manuela Gonzaga e Bertrand Editora (2018)
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