Nice, 15.07.2016
15.07.16
"E, por isso, o mesmo mundo que criemos
nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa
que não é nossa, que nos é cedida
para a guardarmos respeitosamente
em memória do sangue que nos corre nas veias,
da nossa carne que foi outra, do amor que
outros não amaram porque lho roubaram".
Jorge de Sena, in "Carta a meus filhos Sobre os fuzilamentos de Goya"